sexta-feira, 8 de abril de 2011

apoio aos alunos

Muito  provavelmente a  mudança  da sociedade  passa  pela mudança  do
ensino básico e segundário, portanto queria sublinhar a importância de realidades como a  Escola da Ponte e de  todos esforços para criar  um ensino que desperte  nos alunos  o sentido  de iniciativa  em contraposição  a um
saber impingido  por razões que não  se percebem bem, e  que promova a
solidariedade e o gosto de saber  e fazer, em vez duma corrida às notas
mais altas.

Mas criar uma escola não  deve ser coisa simplis, tudo pelo contrário,
e como em qualquer coisa muito  dificil a fazer, é preciso começar com
pequenos passos, e ver o que é que acontece. Portanto, algúns amigos e
eu chegámos  à conclusão que a  coisa melhor era  organizar umo espaço
fora da escola em que os alunos que quisessem, estudassem em conjunto,
tendo à disposição adultos volontários que não tivessem estritamente o
papel do professor  que dá explicações, mas que  fossem mais parecidos
com qualquer um deles, que está lá para partilhar  e aumentár os seus
conhecimentos.  Os adulto volontários  não deviam  ser necessariamente
especialista num campo qualquer. Claro  que as experiências de cada um
levam a ganhar conhecimentos mais profundos em algumas matérias, e que
isso pode  dar jeito em resolver  as dúvidas mais  técnicas e difíceis
dos alunos.   Isto é,  as vezes a  comunicação é mais  "vertical", uma
passagem de  informação da quem  sabe muito a  quem sabe pouco.  Não é
importante, nem interessante, nem  possível evitar isto, mas é preciso
que  não  crie  uma  gerarquia  rigida  de  prestigio  e  poder   de
decisão. Quem  aprende tem que  ser constantemente encorajado  a tomar
iniciatívas  e a  perguntar-se  sobre  o sentido  daquilo  que está  a
aprender e a sua motivação pessoal.

A iniciativa podia ser acompanhada por um blog em que fossem lançadas e
esclarecidas questões, de forma a facilitar quem não puder estar lá
fisicamente.

O espaço podia funcionar mesmo nas horas em que não houver adultos,
desde que todos os estudantes fossem responsabilizados em relação ao
cuidado com os livros e o material tudo.

Propusemos quanto acima  descrito a diversas associações,  que se
mostraram interessadas.  Estamos ansiosos por  recebermos comentários,
sugestões, e apoio por qualquer pessoa que goste da ideia.

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