"Se assumir os próprios paradoxos fosse uma arte, os L´Herbe Folle seriam já mestres de Artes & Ofícios. Porque chamar “Chut” (shiu) a um álbum que vai fazer grande algazarra é apenas uma pequena ilustração de uma arte de escrever, ou mesmo e viver, (…) O seu paradoxo é o de deixar à solta os seus quatro membros, todos autores-compositores e todos poli-instrumentistas, sem reprimir nenhum (…) Um grupo de canções? Claramente! Em francês, em polaco, uma piscadela de olho Occitânia, os L´Herbe Folle emanam um saber-viver condimentado, uma consciência militante, um vento de boémia que é bem acolhido nos tempos que correm (…) Um grupo de músicos acústicos? E como: jazz, klezmer, valsa, bourrée, java, tzigane, tudo se entralaça! Foi na rua que começaram a tocar e onde gostam sempre de se relançar. Daí o gosto pronunciado pela acústica e a sua vontade de apresentar um concerto bombástico (…)."
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