Os avanços feitos em termos de paridade entre os sexos, liberdade pessoal, secularismo, possibilidade de dissentir e criticar, etc., são uma realidade evidente e muito importante.
As considerações acerca das violações de direitos humanos, das injustícias, dos crimens que os paises ocidenáis apoiam o
comitem diretamente, não devevem levar nos a esquecer estes
avanços. Ao contrário, sem a possibilidade de criticar, dissentir e
protestar, sem uma forte e difusa reprovação da violencia contra
quaisquer pessoa o povo, os crimens e a violência seriam bem
piores. De facto, este comentário foi me inspirado por uma intervista
ao Chomsky que vi em youtube (se a encontrar, vou postar o link).
Onde se originaram estes avanços, quando, por causa de quem ou de que,
se a tradição cultural dos paises ocidentais teve um papel ou nem
por isso, são de certeza questões interessantes, mas eu não tenho
conhecimentos suficientes nem quero discutí-los agora, pois se trata
dum interesse meramente histórico, que não deve influenciar a nossa atitude
perante as outras culturas. Tal como não é uma boa razão para se tornar
musulmano o facto de os numeros arabes darem imenso jeito, não fico orgulhuso
como ocidental pelas conquistas do intelecto que aconteceram no occidente.
Dita de outra forma, seria tanto estúpido recusar o metodo cientifico
por ser ocidental, quanto não usar os numeros arabes por serem arabes.
As descobertas pertencem á humanidade. Importante é que dêm jeito,
não que sejam feitas em lugares de que gostamos.
A abertura ás outras culturas, a procura do melhor que há em qualquer tradição,
até as mais longes de nós, perceber que um hábito que é bom para nós
não ẽ necessariamente bom para uma pessoa que vive um contexto muito diferente .... são todas óptimas coisa.
Num artigo de crítica ao Islão, tanto famoso quanto mau, uma conhecida jornalista italiana
utilizava como argumento a comoção que lhe provocava o som das campanas da sua
cidade. É o argumento pior que já ouvi. Só uma pessoa completamente obcegada
não se apercebe que cada um se comove conforme as sua experiência.
caracteristica culturáis.
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